quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Crer (ou não)...

Hoje uma pessoa me questionou sobre meus credos e analisei todo meu passado, minhas passagens mais sombrias, meus momentos mais felizes e também aqueles onde fui delicadamente impulsionada para algum tipo de religiosidade e tudo o que eu vejo nesse longo caminho são fragmentos de vontades alheias e não minhas.
Conforme o tempo tem passado, conforme tenho estudado mais e mais tenho certeza, dentro daquele já conhecido conceito, de que nada sei. Não gosto de falar sobre religião, não gosto de falar sobre minha espiritualidade, ela é minha não há porque eu ser salva se nem sequer acredito estar em perigo.
Todos os momentos da minha vida são feitos de fé, veja bem, não há nada de contraditório nisso, porque tenho fé, creio em algo que rege o mundo, creio na bondade, creio na felicidade e especialmente creio no livre arbítrio.
O que não posso conceber é que as pessoas queiram que você viva de acordo com as verdades que elas acreditam porque afinal de contas O QUE É A VERDADE?
Somos tão defensores da famigerada verdade, tão severos com essa pequena palavra, no entanto somos os primeiros a burlá-la quando acordamos de mau humor e alguém nos pergunta:
- Olá como vai?
- Vou bem e você? (ainda que nada vá bem)
Sendo assim eu creio, acredito de forma muito contundente que NÃO SEI NADA E QUANTO MAIS LEIO, MENOS SEI e o dia que eu tiver encontrado um pouco de repostas me sentirei digna a discutir esse assunto... (ou não).